Nesse pouco tempo que tenho de blog já percebi algumas coisas. Uma delas é que a gente escreve e sempre acha que está incompleto, que não falamos tudo que pensamos. Outra é que há uma tentação de sempre voltar a assuntos já tratados.
Essa postagem é um exemplo disso e espero me controlar pra não fazer toda hora. Prometo que em breve escreverei sobre outro tema, que inclusive já está se remoendo em minha massa cinzenta.
Então vamos lá. Estou voltando rapidinho ao tema ética (já abordado anteriormente) porque hoje vi um vídeo de uma palestra com Luciano Huck e nela um rapaz que assistia fez uma pergunta muito interessante: O mesmo questionou sobre a presença de uma financeira como patrocinadora do seu programa.
“Não faço nada por dinheiro, gosto de ser bem remunerado, mas grana nunca foi meu objetivo de vida” Luciano Huck em entrevista à Marilia Gabriela
Como todos sabem, o Luciano Huck aparentemente mostra um interesse com quadros que promovem educação (Soletrando e Pulsação) e assistencialismo (Lar Doce Lar e Lata Velha) e ao ser indagado sobre um patrocinador que financia seu programa, me surpreendi (ou não) com a resposta: “casei e tenho dois filhos, preciso fazer bastante comercial”.
Está aí o que digo sobre a ética! Ele ainda poderia dizer que era um mal que justifica um bem, mesmo eu vendo como uma discrepância enorme entre ajudar poucos e ajudar a financeira a “roubar” muitos (sim, é essa a missão das financeiras, camufla juros exorbitantes, enganando pessoas com dificuldades). Mesmo assim não foi isso que ele fez. Ele justificou por um bem próprio.
Segue o vídeo para que possa ver vocês mesmos. Existem outros vídeos sobre enganações do Lata Velha, mas aí ficam por conta de vocês, pois não sei quanto a veracidade de tais fatos.
Ps.: Me da raiva ele fingindo que não está entendendo o que o rapaz está perguntando.